sexta-feira, 19 de junho de 2015

Diário #1 - A visita de estudo

Boas pessoal! Aqui vem mais um artigo, sobre uma visita à Universidade Nova de Lisboa, onde tive a oportunidade de tocar num fóssil de um dinossauro em preparação. Clique em ler mais para saber como foi!

Fóssil de Dracopelta zbyszewskii, no Museu Geológico em Lisboa
Foto de P. Marrecas / cortesia do museu


Antes de mais, um anúncio: Vou começar uma série de artigos relacionados com as minhas experiências no mundo da paleontologia, relatando histórias, acontecimentos sobre tudo o que tenha a ver com a paleontologia: sendo visitas a laboratórios, a museus, entrevistas a paleontólogos, e mais tarde, também espero publicar sobre o meu percurso profissional na área. Bom, passando á história:

Universidade Nova de Lisboa


Esta universidade está localizada na Costa da Caparica, e é composta por diferentes "escolas":



  • Faculdade de Ciências e Tecnologia;
  • Faculdade de Ciências Sociais e Humanas;
  • Faculdade de Economia;
  • Faculdade de Ciências Médicas;
  • Faculdade de Direito;
  • Instituto de Higiene e Medicina Tropical;
  • Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação;
  • Instituto de Tecnologia Química e Biológica;
  • Escola Nacional de Saúde Pública.


  • A universidade esteve aberta ao publico durante um certo período de tempo (um mês, se não me engano), para alunos do secundário (nos quais eu estou incluído) poderem visitar workshops e conhecer mais saídas profissionais. Eu obviamente já tenho a minha escolha feita (paleontologia, para quem ainda não sabe), e estive simplesmente a acompanhar a turma.
    Um dos workshops, localizado na Faculdade de ciências e Tecnologia, era inteiramente sobre paleontologia.
    Prof. Octávio Mateus, famoso paleontólogo português e fundador do Museu da Lourinhã,
    estudou na Universidade Nova de Lisboa
    Nesse workshop, dois sujeitos, a formar-se em paleontologia, falaram sobre as coisas mais básicas sobre a paleontologia: o que é um dinossauro, as condições em que os fósseis normalmente se encontram, etc... Também mencionaram o estudo sobre a separação dos géneros Apatosaurus e Brontosaurus, que já mencionei num post anterior.
    "Brontosaurus infographic" by PeerJ/StudioAM
    Diagrama sobre a separação dos géneros Apatosaurus e Brontosaurus (clique para ver maior) 
    Na sala onde o workshop estava a ser realizado, estava um grande pedaço de rocha com gesso a envolver a sua base. O meu pequeno cerebrozinho soube logo: aquilo é um fóssil.
    Podia ver umas costelas e uma escapula (equivalente à omoplata). Perguntei o que era. Um dos indivíduos, chamado "João", disse que era uma espécie basal (primitiva) de Anquilossauro. Era um Dracopelta.
    "Minmi paravertebra dinosauria" por Mariana Ruiz
    Minmi paravertebra, um parente do Dracopelta
    No final do workshop, o individuo "João" deixou-me agarrar nas ferramentas e limpar areia do fóssil. Pode não parecer muito, mas para mim foi uma das maiores emoções da minha vida. Quase como se o fóssil fosse uma fonte inesgotável de felicidade (sim, sou pouco maluco).
    Mais tarde, ainda sob os efeitos alucinogénos do fóssil (ok, talvez seja muito maluco), fiz uma reconstituição do dinossauro Dracopelta:
    Dracopelta zbyszewskii, feito por mim
    Bem pessoal, o primeiro post na secção "Diário" fica por aqui. Espero continuar esta rubrica durante muito tempo! Até à próxima,
    P. Fonseca

    4 comentários:

    1. Esse blog ta dahora cara continue o trabalho to gostando imenso!!

      ResponderEliminar
      Respostas
      1. Obrigado!!! :D Alguma sugestão???

        Eliminar
      2. Já está publicado :)
        http://novodino.blogspot.pt/2015/06/aprender-paleontologia-2-o-novo-look.html

        Eliminar